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Mal-1
Mal Waldron Quintet
Mal-1
Genre: Jazz
 
  •  Track Listings (6) - Disc #1

Japanese limited edition issue of the album classic in a deluxe, miniaturized LP sleeve replica of the original vinyl album artwork.

     
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CD Details

All Artists: Mal Waldron Quintet
Title: Mal-1
Members Wishing: 0
Total Copies: 0
Label: Polydor
Release Date: 8/7/2006
Album Type: Import
Genre: Jazz
Styles: Modern Postbebop, Bebop
Number of Discs: 1
SwapaCD Credits: 1

Synopsis

Album Description
Japanese limited edition issue of the album classic in a deluxe, miniaturized LP sleeve replica of the original vinyl album artwork.

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CD Reviews

QUINTET SESSION
John M. | 07/22/2008
(4 out of 5 stars)

"Make that Gigi Gryce and Trumpeter Idrees Sulieman with Mal Waldron and the rhythm section. Indeed sometimes you wish Sulieman would lay out on a couple of tracks to hear what Gigi really has to say, but it never happens. As it is, it's a good cool-hard bop group effort session with Mal soloing after the horns most of the time. Mal's interlude after Sulieman solo on Yesterdays is brief and he seems to setting up Gryce's entry more than soloing himself. Dee's Dillema is a suave Waldron original at a coool tempo.--- Gigi Gryce Quartet tracks are rare. Collectors may be interested in DO IT YOURSELF JAZZ - 4 tracks Gigi with the Duke Jordan trio and 4 tracks Phil Woods with the Hall Overton trio from the mid 50's."
Excelente
John Lester | Vila Velha, Espírito Santo Brazil | 10/10/2009
(5 out of 5 stars)

"Pianista do bebop e do hard bop nascido em New York, bastante afeito às inovações da vanguarda, chegou mesmo a flertar com o free jazz menos inconsequente e com o post bop. Após estudos formais de piano e composição, Waldron inicia a carreira profissional em bandas de R&B, tocando também jazz com seu saxofone alto e música clássica ao piano, o que lhe fornecerá a espontaneidade eclética característica de um estilo introvertido e bastante pessoal, identificável desde os primeiros acordes ou na repetição insistente e iconoclasta de determinadas notas. Podemos afirmar ser um instrumentista único, intrigante e original, embora decisivamente influenciado por Thelonious Monk na utilização do silêncio e do fraseado propositalmente indeciso em algumas passagens. É enquanto cursa o Queens College que Waldron opta definitivamente pelo jazz. Em sua fase inicial, grava com Ike Quebec e, a partir de 1954, associa-se regularmente a Charles Mingus, sem que com isso deixe de estabelecer seus próprios conjuntos, ainda em meados da década de 1950. Suas gravações e apresentações dessa época são, hoje, verdadeiros clássicos do período, cuja qualidade pode ser aferida pelas gravações e arranjos que realizou para a Prestige em nome próprio ou para artistas do selo, como John Coltrane ou Art Farmer. No final da década, torna-se o pianista de Billie Holiday, acompanhando-a por cerca de dois anos e meio, até que, com a morte da genial cantora em 1959, passa a acompanhar Abbey Lincoln, enquanto produz seus próprios álbuns como líder. Na década seguinte, coopera com diversos músicos de alta estirpe, como Eric Dolphy, Booker Little ou Max Roach. É nesse período que adoece seriamente, afastando-se da música por algum tempo.



Somente no final da década de 1960, já restabelecido, é que Waldron resolve seguir para a Europa, fixando-se em Munique. É no velho mundo que grava o primeiro álbum da ECM e o quarto da Enja, auxiliando o nascimento de dois selos que se tornariam referências nas décadas seguintes. E, devemos destacar, embora Waldron tenha sido essencialmente um pianista do bebop, suas habilidades técnicas e seu senso de aventura permitiram-lhe incursões bem sucedidas até mesmo no free jazz - veja suas gravações, por exemplo, com Steve Lacy - e no post bop. Outra capacidade notável, encoberta de certa forma por sua monumental estatura de instrumentista, encontra-se em sua obra como compositor: diversas trilhas sonoras, balés e composições menores espalham-se pelo repertório do jazz, o que justifica não apenas seu sucesso no Japão, país que o acolheu com carinho e admiração, bem como a gravação do álbum Soul Eyes, em 1998, com John Henderson, Steve Coleman e Abbey Lincoln, um merecido tributo à sua contribuição para o jazz. Diagnosticado o câncer em 2002, Waldron continuaria tocando o piano até sua morte, em dezembro do mesmo ano. Segue uma breve indicação de álbuns que considero importante conhecer:



Mal - 1 - 1956 - Prestige OJCCD-611-2 - Primeiro álbum de Waldron como líder, conta com a presença estimulante do trompetista Idrees Sulieman e do saxofonista alto Gigi Gryce. O trabalho serve, antes de tudo, para demonstrar a capacidade de Waldron como pianista de pequenas formações típicas do bebop, no caso um quinteto, nos moldes determinados por Bud Powell ou Al Haig, embora revelando a influência nítida de Thelonious Monk, mas com estilo extremamente pessoal. Com Julian Euell (b) e Arthur Edgehill (d).



Mal/4 - Trio - New Jazz OJCCD-1856-2 - 1958 - Excelente oportunidade de verificar o estilo de Waldron na década de 1950. A formação em trio contribui para a exposição mais direta de suas idéias musicais, com o apoio sólido de Addison Farmer (b) e Kenny Dennis (d).



The Quest - New Jazz OJCCD-082-2 - 1961 - Embora tenha sido lançado algumas vezes sob o nome de Eric Dolphy (as), este álbum é liderado por Waldron, que conta com a colaboração excepcional de Dolphy e Booker Ervin (ts). O contexto é moderno para a época, apresentando temas elaborados e interpretações complexas, mas sem a elininação dos conceitos fundamentais do bebop. Com Ron Carter (cel), Joe Benjamin (b) e Charlie Persip (d).



Blues for Lady Day - Black Lion 760193 - 1972 - O álbum solo é um tributo a Billie Holiday, contando com a interpretação de nove temas relacionados à cantora, quase todos lentas baladas. Nas edições em CD, foram adicionadas duas faixas em trio (A Little Bit of Miles e Here, There and Everywhere), com Henk Haverhoek (b) e Pierre Courbois (d).



Hard Talk - Enja 2050 - 1974 - Boa oportunidade para se comprovar a capacidade de Waldron em associar-se a músicos de vanguarda, sem perder completamente os vínculos com sua linguagem fundamental, o bebop. Gravado ao vivo, este álbum apresenta quatro composições de Waldron e conta com a colaboração de Manfred Schoof (c), Steve Lacy (ss), Isla Eckinger (b) e Allen Blairman (d).



One Entrance, Many Exits - Quicksilver 4019 - 1982 - Felizmente, Waldron gravou muito e em contextos diversos, desde o bebop até o post bop, passando muitas vezes pelo intermediário hard bop. Este é o caso aqui, com a comportada e excelente companhia de Joe Henderson (ts), David Friesen (b) e Billy Higgins (d). São cinco composições de Waldron, mais o standard How Deep Is The Ocean, com generosos solos de Waldron e Henderson. Uma boa idéia do trabalho mais convencional que o pianista realizou nas décadas de 1980 e 1990, a par de suas incursões incisivas nos movimentos de vanguarda produzidos nessas duas décadas.

"